Acusado de crimes de pedofilia, Michael Jackson foi submetido a julgamentos judiciais e, após a conclusão de que não havia provas que o incriminasse, foi absolvido. Fora dos holofotes, a justiça julga várias acusações de pedofilia, mas encontra dificuldade para combater o crime devido à falta de provas e aos vários casos que não são levados à julgamento. No caso do Brasil, muitos que praticam esse crime ainda estão soltos e os mais ameaçados por isso são as vítimas e os que são potencialmente vítimas. A maioria daqueles que já passaram por isso fica traumatizada e pode desenvolver doenças psíquicas como síndrome do pânico e depressão. Aqueles que são potencialmente vítimas, comumente, não têm ciência da gravidade da pedofilia, pois, muitas vezes, não recebem orientação em casa. Além disso, crimes deixam de ser denunciados porquê muitos responsáveis não dão importância às acusações feitas pelas crianças por acreditarem que se trata apenas de suas imaginações férteis, principalmente em casos em que os pedófilos são conhecidos da família. Neste panorama, medidas são necessárias para solucionar o impasse. O Ministério da Educação poderia instituir palestras ministradas por psicólogos especializados nas escolas, a fim de gerar conscientização nas crianças e adolescentes e organizar campanhas de conscientização através da mídia que vise atingir os responsáveis e alertá-los sobre a importância de ouvir o que as crianças têm a dizer e a orientá-las sobre o assunto. Além disso, a Polícia, em colaboração à Justiça, poderia fazer investigações mais detalhadas para ter certeza de que esses criminosos e potenciais criminosos não oferecerão perigo à sociedade.