Desde a infância, em casa, o caráter de cada individuo é modelado pela família. Surge assim, a educação, os valores éticos e morais, que ficam estabelecidos na personalidade de cada um. Entretanto, no Brasil dentro desse âmbito familiar, emerge um grave problema á pedofilia. No Brasil, é notável a consciência da população e sua participação. Segundo dados do SINAN(Sistema de Informação de Agravos de Notificação), em 2012, cerca de 27 novos casos de abuso sexual foram registrados a cada dia. Demonstrando que a maioria dos cidadãos entendem a importância do combate a pedofilia, e repudiam o ato. Mesmo nesse cenário participativo, é comum na mídia serem retratados novos casos de abuso infantil, no qual os pedófilos não tem parentesco com a vítima. De acordo com o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, 60% dos pedófilos acusados entre 2011 e 2013, eram apenas conhecidos pela família, como vizinhos ou amigos próximos. Logo, fica claro que o problema ainda está presente e pode atacar de surpresa. Em virtude dos fatos mencionados, é imprescindível a busca por soluções para extinção do problema. Assim, o Poder Legislativo, levando em consideração o Estatuto da Criança e do Adolescente, poderia criar projetos de leis, objetivando maior rigidez e punições mais severas quanto a crimes relacionados a abuso infantil. E como medida adicional, o Governo poderia investir mais capital no Conselho Tutelar, o que permitiria maior fiscalização e agilidade nos serviços prestados.