Com o final da guerra fria, no século XX, e a intensificação do capitalismo, surgiu a globalização. Desde então, a tecnologia, juntamente com a internet, proporciona interação mundial, no qual notícias e informações são rapidamente compartilhadas, e tal recurso e utilizado por um público cada vez mais jovem. O problema surge quando a fruição cibernética por crianças não é monitorado por adultos; dessa maneira, gera consequências nocivas, como a facilidade de atuação dos pedófilos, que utilizam as redes sociais para se comunicar com a faixa etária infantil. Segundo o psicanalista Freud, a personalidade é desenvolvida ao longo da infância; assim, se as etapas são concluídas com êxito, uma personalidade saudável é o resultado. Nessa perspectiva, uma criança que é abusada sofre sérios danos psicológicos, o que pode ocasionar na formação de um indivíduo desequilibrado emocionante e propenso a se tornar um agressor. Logo, é imprescindível a diligência e vigilância com os menores de idade, o qual não tem discernimento completo, para que não sejam vítimas de pedofilia. É impreterível, ajnda, a necessidade de instruir as crianças acerca dos riscos de se relacionar com desconhecidos e da necessidade de comunicar aos adultos sobre quaisquer conversas indecorosas. Além disso, existe violência no âmbito familiar; nesse contexto, a colaboração de vizinhos, professores, entre outros, é substancial, para que haja denúncia e o agressor seja punido. Fica claro, portanto, que a pedofilia é um obstáculo atual e que a negligência com as crianças, principalmente na esfera virtual, contribui para esse fator. Diante disso, é necessário medidas para sanar o problema. Dessa forma, o governo pode destinar orçamento público para ampliar as campanhas de alerta quanto ao óbice. A família tem, ainda, formidável papel na proteção infantil, com monitoramento e instrução; desse modo, contribuir para a defesa das crianças.