Pedofilia é um termo criado pelo psiquiatra Richard von Krafft Ebing, que designa uma atração sexual de um adulto por indivíduos na puberdade, ou antes dela. De acordo com a deputada federal Perpétua Almeida , 76% dos pedófilos do mundo estão no Brasil, influenciados por uma cultura sexista do nosso país. Esta patologia vem sendo estudada por diversas áreas da ciência, e diversas pesquisas indicam como motivo para a prática repulsiva transtornos psicológicos do ser humano. Em 2007, James Cantos, através da neurociência, descobriu que há menos substância branca no cérebro de um pedófilo, o que dificulta as conexões cerebrais. Essa conjuntura poderia explicar as distorções comportamentais do praticante desse fato, que é considerado crime pela lei brasileira até quando a vítima tiver 14 anos. É encontrada nas redes sociais, por meio da internet, uma enorme exposição de menores de idade à sexualidade precoce, o ‘Efeito Lolita’. Muitos dos criminosos tentam se aproximar dos jovens por meio de um perfil falso idealizado, com uma linguagem que atrai crianças. O ginecologista Jefferson Drezzet afirma que a maior parte dos casos é praticado por pessoas conhecidas e do núcleo familiar. Por estarem mais presente no cotidiano da criança, esse grupo de abusadores citado, criam fortes laços emocionais com a vítima. A relação de parentesco e a confiança do menor no pedófilo, causa medo, vergonha de relatar o caso ou até mesmo a ingenuidade na percepção do crime, que passa ‘batido’. Isso é confirmado através de pesquisas que indicam que uma parcela pequena dos crimes chegam ás autoridades. Em virtude dos fatos mencionados, observa-se que na maioria dos casos a pedofilia é reconhecida como uma condição psicológica difícil de curar. Para diminuir o amplo número de casos no Brasil, o poder Legislativo deveria criar leis mais eficazes e objetivas. Não obstante, o MEC aplicar-se-ia campanhas e aulas em escolas sobre pedofilia, para assim conscientizar os menores e famílias.