A pedofilia é um retrato do desgoverno.Certamente,as agressões contra a criança são uma realidade no Brasil.Como pressupostos argumentativos,percebe-se que as políticas públicas não são eficientes em reduzir os índices de violência contra a criança,bem como reduzidos investimentos na universalização do sistema de dados das vítimas de pedofilia e uma sociedade omissa em relação aos castigos físicos e psicológicos sofridos pelas crianças.Por isso, a formação da infância pressupõe uma atuação compartilhada entre governo e família. Do ponto de vista político, percebe-se o descaso dos gestores públicos em relação a violência infantil.Criar programas eficientes de denuncia , assim como a introdução do ensino de educação sexual nas escolas possibilitariam o não silenciamento da criança,caso contrário, as estatísticas apontariam para uma realidade cruel e perversa.Segundo dados da UNICEF ( Fundo das Nações Unidas para a Infância), mais de 250 mil crianças e adolescentes são vítimas de exploração sexual no Brasil.Desse modo, a pedofilia denigre o conceito de infância. Ademais, observa-se a falta de eficiência das políticas públicas no processo de criação de um cadastramento único das vítimas de pedofilia.Nesse cenário,universalizar o sistema de coleta de dados,favoreceria o combate a pedofilia,de outro modo,perpetuaria-se a impunidade dos agressores.Além do mais, por medo ou ameaça do agressor ou desconhecimento sobre como agir diante de tal abuso,elevado número de padecentes não relatam,assim,podemos perceber que, a ausência de punição é também promotora de crimes.Dessa maneira, a violência não é parte integrante da natureza humana. Em suma , a violência doméstica é uma ameaça à criança.Não restam dúvidas de que, a violência infantil é uma ameaça aos direitos humanos.Como encaminhamentos propositivos, exige-se que sejam criados programas eficientes de disque-denúncia mediante a ampliação do sistema de Corregedoria Fiscal,bem como a inclusão do ensino de educação sexual como conteúdo obrigatório na matriz educacional por intermédio do Ministério da Educação e a instalação de delegacias especializadas integradas por meio de um sistema nacional de informações via parceria entre a polícia federal e a civil.Afinal,a violência alicerça-se nas relações individuais e coletivas.