A pedofilia não é um problema coevo, pelo contrário, existe desde muito tempo, só não era vista como um crime nas sociedades antigas, até que as pessoas passaram a compreender a prática como errada, pois jovens e crianças não são capazes de formar juízos corretos a respeito disso. Dentro dessa ótica pode-se observar que isso deve ser enfrentado, uma vez que, diariamente, várias crianças são vítimas desta questão. Na cultura dos nossos antepassados o assédio e o sexo com menores de idade era bastante comum, como por exemplo, meninas ainda na infância eram “vendidas” pelos seus pais, para se casarem com homens que geralmente tinham muito mais idade do que elas, ou em alguns lugares, como na Grécia Antiga ou nos Internatos da Europa do século XVIII, a cultura pedófila era aberta e com muita ostentação no primeiro caso. Apenas a partir do século XIX as pessoas passaram a compreender que isto é uma prática ilegal, que viola as normas comunitárias. Então foram criadas leis que, na teoria, impedem que isto aconteça, porém com o desenvolvimento da tecnologia e da internet, alguns crimes se tornaram mais difíceis de serem controlados, como no caso da pedofilia, onde há um fácil acesso a vídeos e imagens com este conteúdo e também aos menores de idade em si, devido a ampla exposição destes, no mundo virtual. Como tentativa de solucionar este problema, o governo criou serviços e órgãos de proteção aos direitos da criança e do adolescente, como o Conselho Tutelar, a Justiça da Infância e Juventude, entre outros. Outra alternativa de solucioná-lo, seria os pais imporem mais limites ao conteúdo acessado pelos seus filhos na internet, prevenindo assim, o contato deles com pedófilos.