No limiar do século XXI, a pedofilia no Brasil tornou-se um desafio que precisa ser combatido veementemente. O maior acesso a internet, bem como a vulnerabilidade infantil tem facilitado a disseminação da pedofilia. Desse modo, ações cooperativistas entre a família, a população e os órgãos governamentais competentes devem nortear as investigações e posterior condenação de pessoas pedófilas. A vulnerabilidade associado ao maior acesso a internet são alguns dos meios utilizados por pedófilos para persuadir suas vítimas. Segundo dados do governo federal, o Brasil é campeão em número de abuso contra menores, na medida em que o disque denúncia ligado aos Direitos Humanos, recebe em média setenta acusações por dia. Tais dados revelam uma realidade desafiadora para poder público, uma vez que a disseminação da internet facilita ações de pessoas pedófilas que por vezes ficam no anonimato. Nessa perspectiva, a família e pessoas próximas devem ficar atentas e controlar o uso de redes sociais, haja vista, que o pedófilo pode se passar por um amigo ou mesmo fingir ser outra criança para assim conseguir a confiança da vítima. Outro fator preocupante é quando o acusado é o próprio padrasto ou pai. Isso porque muitas vezes a mãe acaba por omitir essa lastimável situação seja por medo de perder o companheiro ou de receber represálias. Portanto, dialogar com as crianças e adolescentes é fundamental no combate ao abuso sexual de menores. Dessa forma, cabe ao seio familiar o controle do que a criança acessa na internet com monitoramento continuo, além da capacidade de perceber comportamentos incomuns por parte dos infantis. Em adição a isso é dever do Estado criar casas de acolhimento com acompanhamento psicológico por tempo indeterminado para as vítimas. Ademais, campanhas na mídia sobre a temática é uma forma de empoderamento para que a população não se cale. Assim, será possível combater esse mal obscuro que ainda assola a sociedade brasileira.