Na conjuntura contemporânea, a pedofilia se tornou uma problemática tremendamente acessível e não tão combatida quanto deveria ser. Isso se evidencia não só pela acessibilidade deste crime através da Internet, como também pela falta de preparo em relação a proteção da criança diante a isso. É elementar que se leve em consideração o fácil acesso a este crime através da web, tanto para pedófilos conseguirem manipular e violar crianças quanto para os mesmos terem acesso à pornografia infantil. É coerente citar um caso que viralizou no Twitter em 2015 e voltou a repercutir novamente dois anos depois: o vídeo de uma menina, que aparentava ter no máximo quatro anos de idade, fazendo sexo oral em um homem visivelmente adulto. Isso gerou revolta em muita gente, e esta revolta fez com que estes indivíduos compartilhassem com o intuito “de achar o sujeito”, contudo, é notório que tal atitude é prejudicial não apenas por ferir a Constituição Brasileira como também por expor a vítima inadequadamente. Simultaneamente a isso, é importante que os pais tenham a compreensão dos sinais de abuso infantil e controle sobre o que seus filhos fazem na Internet, a fim de precaver prejuízos maiores na criança, também se faz necessário a eficácia das autoridades diante a denúncias relacionadas a esse delito. De acordo com o filósofo Confúcio, não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros. Dessa forma, se faz indispensável campanhas midiáticas, realizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e englobando todo o território nacional, que incentivem as vítimas a denunciarem e mostre os típicos sinais de abuso sexual. Por conseguinte, recai sobre o Ministério da Justiça a garantia constitucional de que as leis anti pedofilia estejam sendo aplicadas devidamente por suas respectivas autoridades.