O avanço tecnológico que a terceira revolução industrial promoveu, possibilitou o acesso imediato à novas pessoas e informações. No entanto, o uso indiscriminado do mundo virtual, principalmente por jovens e crianças, abre espaço para mais casos de pedofilia no Brasil, prejudicando a vida de muitos jovens, que são obrigados a conviver as consequências dessa experiencia traumatizante. É importante pontuar que a entrada precoce das crianças no mundo cibernético está diretamente ligada à problemática, já que por não possuem o discernimento necessário para entender o que está acontecendo. Angariado a isso está a falta de denúncias por parte das crianças, aumentando, ainda mais, o combate à problemática. Nesse sentido, os abusadores agem envolvendo o jovem em um diálogo até que se sinta seguro para encontra-se com a vítima, tendo ele a internet como um catalogo, podendo escolher livremente a vítima, evidenciando, dessa forma, a necessidade de redirecionar uma intensa investigação acerca desse problema. Não obstante tal fator, é muito comum criminosos terem alguma ligação familiar, contudo o método é semelhante ao anterior, conquistando a confiança da criança, que inocentemente faz tudo o que lhe é sugerido. Como prova disso, dados do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), abusadores com parentesco familiar representam 40% dos criminosos, fazendo, dessa maneira, o ato traumatizante não só para a vítima, mas para toda a família. Entretanto, é visível que em ambos casos, a problemática só existe por uma falta de circunspecção dos responsáveis sobre os jovens, mostrando a falta de diálogo entre a família. Dessa forma, visando combater a pedofilia as ações do núcleo familiar e do Governo Federal são precisas. É indispensável que os pais passem a inserir mais tarde seus filhos no mundo tecnológico, além de reservar um tempo para dialogar com os filhos afim de explicar os perigos e na internet, assegurando a eles, desse modo, um acesso mais seguro à rede. Por fim, o Ministério das Ciências, Tecnologias, Inovações e Comunicações junto ao Ministério da Justiça devem criar, através de impostos recolhidos pela Receita Federal, órgãos especializados em averiguar casos de pedofilia na internet, visto a forma minuciosa de como esse crime é feito nas redes sociais.