Abusar de uma criança rompendo com sua inocência é o que ocorre cotidianamente no Brasil. Em 1973, o caso da garota, Araceli, de 8 anos que foi abusada até a morte, chocou o país e virou símbolo do combate à violência e exploração sexual no território brasileiro. Entretanto, a luta contra a pedofilia ainda continua, uma vez que os grandes desafios para combater vão desde a grade exposição virtual de menores, até o grande fluxo de conteúdo pedófilos. Sabe-se que com o advento da globalização e do surgimento do meio-técnico-científico-informacional, causou grandes transformações e avanços no meio virtual. Com isso, desde cedo, crianças têm o acesso a essas novas tecnologias e adentram no mundo virtual se expondo a cada dia, em um âmbito, no qual muitos desconhecidos podem visualizar. Neste sentido, comparado a visão do psicanalista, Freud, que afirma: “tudo o que é novo desperta um interesse”, resulta que as crianças, na sua inocência, se encantam pela nova tendência e continuam utilizando sem um senso crítico e consentimento de que possam ser vítimas da pedofilia. Por outro lado, o massivo fluxo de conteúdo pedófilos vigentes na internet, proporciona ainda mais uma cultura psicótica diante os abusos sexuais infantis. Exemplarmente, sobretudo, em sites e publicidades pornográficas divulgam imagens e vídeos, muitas vezes, de forma ilegal, conteúdos sexuais de crianças e adolescentes. Infelizmente, esses são os conteúdos mais acessados na internet e, por isso, geram uma rentabilidade maior em um mercado negro. Sendo assim, a violação e a vulgaridade da exploração sexual infantil, ainda é vista como um “fetiche” de comércio, no qual promove o desrespeito e choque emocionais. É evidente, portanto, o necessário envolvimento familiar, no qual iria diminuir o uso e teria o controle sobre a exposição virtual dos menores. Não se pode deixar de lado, também, o importante papel da escola, para que possa desenvolver uma capacidade de senso crítico, nos alunos, voltadas aos limites do mundo virtual. Isso seria viável por meio das aulas de Sociologia, a fim de garantir um melhor desenvolvimento diante a humanidade, dessa forma, não sendo vulneráveis ao uso de tecnologias e aos crimes pedófilos na internet. Cabe ainda destacar no auxílio essencial do poder público e da Polícia Federal, com intuito de combater o comércio da pornografia e de conteúdos eróticos de crianças e adolescentes. Seria possível através do rastreamento por um sistema de “Deep Web”, no qual é um mecanismo propício para combater crimes virtuais. Afinal, lutando contra à pedofilia evitará que outras crianças sofram o mesmo que a dor irreparável da Araceli.