O fácil acesso à internet pelas crianças sem o monitoramento dos responsáveis e a falta de fiscalização legal do que circula na rede mundial de computadores facilita a proliferação da pedofilia e dificulta o seu combate. Deve haver um esforço mútuo entre a família da criança e as autoridades competentes que possam, de alguma maneira, rastrear e investigar possíveis casos de pedofilia. A busca pelo novo é natural do ser humano, principalmente para crianças que estão descobrindo como o mundo funciona. O advento da internet deu um impulso enorme para essa fase de descobertas. Uma das concepções educacionais de Friedrich Frobel, pedagogo alemão que por meio de suas idéias reformulou a educação, diz que uma criança não deve ser iniciada em nenhum novo assunto enquanto não estiver madura para ele. Posto isso, cabe aos pais ensinar, orientar e monitorar seus filhos a respeito do que é apropriado a cada idade. Por outro lado devemos nos preocupar com adultos que buscam se relaciona com menores de idade. Como são maiores de idade sabem que é ilegal e imoral e tem consciência do que estão fazendo, cabe ao estado a monitoração de atividades suspeitas. Um grande passo que colabora com essa questão foi a aprovação no Brasil do Marco Civil da Internet o qual prevê que provedores de acesso a internet devem armazenar dados do que foi acessado, quem o acessou e quando ocorreu o acesso. São indispensáveis leis de proteção e punição aos infratores, contudo a maneira mais efetiva é a orientação pelos pais e a supervisão do acesso. Por mais que o estado tente, ele jamais conseguirá assistir, por tempo integral, a todas as crianças do país.