Natural Durante o Período Regencial brasileiro, Dom Pedro II, mesmo ocorrendo diversas rebeliões, estava somente ligado a sua educação e em aproveitar a sua infância. Entretanto, no século atual, as crianças estão cada vez mais incluídas na realidade adulta e, por isso, há o desafio do combate à pedofilia no Brasil. Esse problema se deve ao modo como a indústria e a publicidade estão tratando os menores de idade, na impunidade do poder público e no posicionamento que a sociedade apresenta. Em uma primeira análise, a sociedade brasileira tem ações controversas em relação ao assunto. Ao mesmo tempo que tenta criar maiores proteções aos jovens, contribui com a pedofilização. Segundo a revista The Week, os brasileiros são os que mais acessam os conteúdos pedófilos, fazendo parte dos 97 bilhões de dólares movimentados pela indústria pornográfica. Acrescenta-se a isso, o fato de os responsáveis desses inocentes estarem ilimitando os arquivos que seus filhos veem. De acordo com a SaferNet, 87% dos adolescentes afirmam não ter restrição na rede. Outro fator é a publicidade e a indústria estarem inserindo as crianças nessas áreas. A indústria de peça íntimas, por exemplo, tem feito sutiãs com bojo para bebês e peças infantis que imitam lingeries de mulheres adultas. Já a publicidade, vem retratando adolescentes como padrões de beleza, como referências de corpo na moda. Ou seja, estão deixando essa faixa etária precoce à sexualidade. Além do mais, há uma certa impunidade do poder público com as questões que envolvem a pedofilia. De acordo com o Jornal O Globo, pessoas são levadas à delegacia com suspeita desse tipo de prática ou, até mesmo, os que são pegos em flagrante, sofrem pequenas punições e são liberados exatamente após pagarem fianças. Com essa falta de punidade, eles retornam a fazer a mesma coisa. Portanto, o poder legislativo deve reforçar a lei 11892, colocando não somente 4 a 8 anos de prisão e multa, como também a proibição de pagamento de fiança para a liberação nesse caso. Desse modo, ficará claro a rigidez que o poder público tem. A publicidade, a indústria e a parte da sociedade que compactua com isso precisam separar de uma vez o mundo infantil e adolescente do adulto e, para isso, esses órgãos devem levantar pesquisas sobre as consequências de suas ações para que eles entendam que estão dificultando esse combate. Já aos pais, deve-se limitar os conteúdos disponíveis na internet pedindo, por exemplo, um técnico de computador para programar o computador para desligar quando aparecer algo impróprio. Enfim, precisa-se permitir que as crianças sejam infantis conforme o natural. OBS: Na folha de rascunho deu 30 linhas. A separação de parágrafo ficou 5/5/5/6/7