Medo e opressão. Eis o correto sentimento que caracteriza crianças vitima de pedofilia. É inegável que a violência sexual ainda está inserida em nossa sociedade contemporânea e na maioria em doloroso silêncio. Para se entender tal realidade faz-se necessário compreender suas causas e consequências. Em primeira análise, desde o Brasil colônia gerações de crianças eram abusadas sexualmente e vendidas por seus senhores. Após a Revolução Industrial, permeia a era tecnológica expandindo-se exponencialmente formando uma teia digital, resultando na facilidade de propagar à pedofilia. Sabe-se que, de acordo com pesquisas feitas no Brasil 38% das vitimas entre 11 e 17 anos adicionam pessoas desconhecidas em seus perfis sociais, tornando possível conversas com os aliciadores que na primeira oportunidade começam o assédio. Em razão disso o acompanhamento dos pais para com seus filhos é indispensável, saber com quem trocam mensagens na internet, podendo assim prevenir dos assédios sexuais. Em contra partida, dados do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa mostram que no período de 2011 a 2013 40% dos aliciadores de menores tem parentesco com a vítima. Sabe-se que a pedofilia não escolhe gênero, idade ou parentesco, simplesmente ocorre por seres humanos sem sanidade mental e escrúpulos. Assim causando traumas em suas vitimas que jamais serão apagados, ocasionando algumas vezes o suicídio. Segundo o pensador John Locke utiliza-se da seguinte argumentação – ‘’ O ser humano é como uma tela em branco que é preenchida por experiências’’. Sendo assim, de acordo com os argumentos supracitados, percebe-se a necessidade da orientação sexual para crianças. Bem como, através de seus familiares, professores e uma equipe de policiais fazendo um trabalho educacional contra a violência sexual em todas as escolas do Brasil, tornando possível que as vitimas se sintam seguras em denunciar o aliciante. Dessa maneira, tendo o intuito de combater a pedofilia no Brasil.