Segundo a OMS, uma em cada cinco meninas e um em cada treze meninos são vítimas de abuso sexual, melhor dizendo, um ser humano de seis anos é perfurado por um adulto que sabe plenamente o que está fazendo, números que aumentam vertiginosamente a cada minuto e a idade das vítimas só diminui. Vive-se hoje em uma sociedade onde tudo é em nome do prazer e qualquer restrição disso é vista como repressão ou moralista. Em consequência disso, acontece o que chamam de "Equivalência de abuso sexual" que "É quando se tira a violência da cena de sexualidade", explica a psicóloga Ana Maria. Um caso que ocorreu, como exemplo, foi o de Jenifer Cristal, 22 anos, relata: "Eu tinha 11 anos, quando estava indo para o colégio, eu tava uniformizada da cabeça aos pés, junto com uma amiga um pouco mais velha que eu, passou uns caras de carro, eles mexeram com a gente, ameaçaram e nos colocaram dentro do carro e nos levou pra uma parte abandonada, 2 ficaram comigo, me alisando e lambendo e os outros 2 levaram minha amiga e fizeram o que eu não vi, quando voltaram trouxeram ela nos braços, ela não conseguia andar, parecia que estava morta". Vale ressaltar que, em muitos casos há até testemunhas que presenciaram estes abusos ou foi a criança mesmo que o procurou em forma de ajuda, porém estes se silenciam diante essa crueldade, no art. 18 diz: "É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, vexatório ou constrangedor". Por conseguinte, para haver uma queda nesses números de abusos, o estado deve intervir rigorisando mais as leis de proteção aos vulneráveis e com penas mais severas, a sociedade não deve tentar amenizar o estupro como se fosse algo aceitável e o governo deve disponibilizar à comunidade palestras gratuitas para identificar comportamentos estranhos e como agir nessas situações.