Historicamente, o abuso sexual contra as crianças ocorre desde tempos bem antigos, embora só veio a ser considerado crime -em alguns países- a partir do século XIX. No Brasil, apesar de não serem denunciadas todas as ocorrências de abuso sexual contra a criança, os números de casos só aumentam a cada ano. Em muitos casos, são os próprios familiares da criança que executam esse ato. A criança é ameaçada para não contar nada e continua sofrendo abuso. Esse tipo de crime também está presente no mercado pornográfico, não só apresentando maltrato contra as crianças expostas nos filmes, como contribuindo para o incentivo de mais ocorrências. Na maioria dos casos, quem pratica esse ato tem um sério problema psicológico, que faz com que a pessoa tenha esse tipo de apetite sexual, seja pelo ato em si ou por sentir prazer em maltratar e forçar uma criança. Em alguns casos, é necessário um acompanhamento psiquiatra. Seria interessante que quando o individuo notar esse tipo de “desejo”, procurar uma ajuda profissional antes que o problema se torne maior. No Brasil existem leis contra esse tipo de abuso, mas não adianta a existência dessas leis sem a conscientização das pessoas. As crianças precisam ser integradas no assunto, tendo esse tipo de conversa em casa e nas escolas, para que se vier a acontecer, elas não tenham medo de falar. Assim como os adultos que muitas vezes sabem dos casos e por algum motivo não realizam uma denuncia. A conscientização deve ser trabalhada em todas as idades.