Ao longo do processo da Terceira Revolução Industrial, o avanço tecnológico proporcionou benefício em âmbito global, como, a produção de computadores. No entanto, apesar de inúmeras vantagens que esse recurso apresentou, o mesmo se tornou um obstáculo atualmente devido ao acesso de qualquer pessoa. Dessa forma, é evidente que medidas precisam ser tomadas para realizar com maior eficácia o combate à pedofilia. Primeiramente, é notável que com o fácil acesso as tecnologias, os crimes virtuais se tornaram mais ´´acessíveis´´ ao infrator. De acordo, com o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), em 60% dos casos o agressor não tem parentesco familiar com a vítima, dados de novembro de 2014. Sendo assim, cabe aos pais imporem limites aos filhos sobre o conteúdo visualizado na internet, tendo em vista que 60% das crianças afetadas possuem uma faixa etária de 7 a 13 anos e que os criminosos se aproveitam de sua ingenuidade para se aproximarem e adquirir confiança. Outrossim, destaca-se o poder judiciário, pois na Constituição Federal de 1988, Art5º. XXXIX, não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. Por conseguinte, não existe uma lei no ornamento jurídico atual, por exemplo, os crimes de pedofilia e abuso sexual, por total ausência de previsão normativa. Ademais, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) , se trata de uma doença em que o que o indivíduo possui transtorno psicológico e deve ser tratado. Contudo, quando há exteriorização dessa doença se torna caracterizado como um crime, mas não em específico a esse problema. Assim, pode-se citar, Aristóteles em uma correlação com essa questão, pois, ´´ A política deve ser autorizada de modo que, por meio da justiça o equilíbrio seja alcançado´´. Portanto, é inegável que os crimes sexuais contra menores devem ser combatidos. Nessa perspectiva, o Poder Legislativo, deve criar uma lei que englobe todos os cenários envolvendo essas pessoas que possuem essa patologia, mas que sejam devidamente punidas, para que assim, gere mais receio no ofensor antes de pensar em realizar o ato. Além disso, o Ministério da Educação em parceria com a mídia, deveria passar propagandas, instruindo aos responsáveis pelos jovens a bloquear conteúdos na internet e informar sobre os perigos ´´escondidos´´, para que assim, seja mais uma forma de prevenir essa aproximação.