A pedofilia , depois de um crime, é uma doença psicológica grave. O mundo mudou e ,assim, devem ser adaptados os métodos de combate contra esse problema. Nesse quesito, a vigilância virtual e a impunidade das leis será fator determinante na diminuição dos casos. A pedofilia é uma patologia psicológica, pois não é normal o desejo de abusar de infantes. Essa vergonhosa vontade é proveniente, principalmente, do fácil acesso à pornografia e suas mais variadas categorias grotescas. Esses diferentes tipos pornográficos mexem com o sistema de recompensas do sistema límbico , aumentando o nivel de dopamina - neurotransmissor do prazer - a cada nova categoria descoberta, um sistema idêntico ao que ocorre com drogas químicas. Uma dessas subcategorias é a pedofilia. Um dos fatores que diminui o desempenho do combate aos casos de abuso é a não punição dos sujeitos criminosos. O Brasil é famoso por possuir leis que só estão no papel. A exemplo disso, num recente caso do nordeste, uma mãe se passou pelo filho através do celular para ajudar policiais na captura do abusador, o que de fato ocorreu, mas o mesmo foi ouvido na delegacia e liberado logo em seguida. Como já citado, de forma indireta, a internet se tornou meio propício para a difusão da pedofilia. Muitas crianças podem estar expostas aos conteúdos adultos e adquirirem o vício da pornografia, tornando-se possíveis abusadores no futuro. Nesse ponto de vista, policiais trabalham na vigilância virtual para impedir uma maior difusão dos sites adultos, porém, a maior força, que vem da educação domiciliar , está devendo esforços maiores. Para reduzir de forma drástica os casos infames, é necessário que os pais procurem saber onde seus filhos navegam na internet, quais sites frequentam e com quem conversam. Além disso, os órgãos judiciários poderão se adaptar visando punições mais efetivas, desse modo, freando a pedofilia através do medo. Ademais, a vigilância virtual poderá receber investimentos dos governos para ampliar seu "modus operandi", assim como pode ser investido em áreas destinadas a reabilitação mental dos criminosos já aprisionados.