A pedofilia é um assunto muito estudado entre psicanalistas. De onde veio o desejo de um adulto por abusar fisicamente, e psicologicamente de uma criança, e como isso se tornou uma prática de tão fácil disseminação nos dias atuais, são alguns dos questionamentos que envolvem os estudos. As mídias sociais se tornaram plataformas de fácil acesso para esse tipo de crime. Em contrapartida com as vantagens que esse meio trás, está a falta de privacidade dos usuários que as usam. Apesar de todas as campanhas, cerca de mil novos sites de pedofilia são criados no Brasil todo mês, expondo crimes com menores de três meses, até treze anos. Um dos maiores desafios para as autoridades que tratam dos crimes é conseguir alcançar as pessoas que estão por trás deles. A capacidade de convencimento dos criminosos leva as vítimas a terem estados diferentes de comportamento, desde a negação sobre o ocorrido, até chegarem a acreditar em uma relação de verdadeira reciprocidade amorosa. Com base em pesquisas realizadas anualmente, entre o perfil dos pedófilos estão homens de dezoito à quarenta anos, a maioria tendo alguma proximidade com a vítima, que em grande parte são meninas de até treze anos. A abordagem dentro de casa ainda é muito comum, aumentando o risco de violência sexual. O papel dos pais é de extrema importância para a prevenção dos crimes. A supervisão com as redes sociais e outras plataformas deve ser recorrente, assim como o trabalho das mídias em espalhar informações sobre o assunto. Além do Governo e a Polícia Federal, que devem juntos, preparar os polícias e investigar fontes de conteúdo infantil, dificultando assim, a ação dos pedófilos.