O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece que é dever do Estado garantir a segurança e uma cidadania digna aos menores de idade. Porém, na atual sociedade brasileira, a pedofilia tem dissolvido a perspectiva de vida de muitos jovens. Essa mazela social se manifesta, sobretudo, devido à dificuldade na identificação dos criminosos, pois grande parte dos infratores ou pertencem a família da vítima, ou tem um convívio próximo. Nesse sentido, a familiaridade com o pedófilo provoca muitos transtornos, além de tornar “inconveniente” a denúncia, o que demonstra a complexidade desse crime. Somado a isso, a internet tornou-se uma ferramenta para a atuação dos pedófilos, uma vez que, facilita o anonimato. Em virtude disso, uma tecnologia desenvolvida nos Estados Unidos que identifica, em tempo real, o uso de pornografia infantil na web, auxiliou a polícia no aprisionamento de 145 infratores em 2016. Outrossim, as crianças são ainda mais vulneráveis quando não informados desses riscos tanto no meio virtual quanto no social. Nesse contexto, a ausência de diálogo entre pais e filhos provoca insegurança e, consequentemente, contribui para o silêncio das vítimas quando submetido a esses abusos. Portanto, é fundamental a ampliação formação de investigadores especialistas nesse tipo de crime. Além disso, o Governo Federal deve instalar a tecnologia americana em todos os estados nacionais, a fim de promover um monitoramento mais rígido e, como resultado, assegurar um desenvolvimento saudável a crianças e adolescentes.