Relativo ao desafio da alimentação saudável, é possível afirmar que os empecilhos encontrados são fundamentais na decisão de compra e consumo dos alimentos, tendo em vista o preço e a associação do prazer imediato. No que se refere ao preço, segundo estudo feito pela Universidade Federal de Santa Catarina, cerca de 85% dos 215 pais de estudantes de escola pública entrevistados afirmaram achar o valor das hortaliças e frutas elevados, sendo que somente um terço disse consumir de modo regular alimentos saudáveis. Outrossim, o pensamento tendo em vista o curto prazo, associado ao lazer, pode ser fundamental ao definir a escolha do que será consumido. Muitas vezes essa busca é induzida por propagandas e publicidades em cima de alimentos processados, o que deixa em segundo plano o fator saúde e prioriza o prazer no consumo dos mesmos. Desse modo, a Secretária da Fazenda em consonância com respectivos Órgãos competentes aos preços alimentícios devem reduzir o valor de compra para frutas e hortaliças e priorizarem, no entanto, o aumento do valor para alimentos industrializados. Por outro lado, veículos de comunicação devem promover e conscientizar a sociedade para o consumo de alimentos saudáveis e informar sobre os malefícios causados pelo nutrimento daqueles processados no momento de propaganda dos mesmos.