Platão uma vez disse: "O importante não é viver, mas viver bem". Esta frase pode ser atribuída a vários fatores para se ter uma vida com qualidade, que são eles: acesso à informação, saúde e alimentação. No Brasil, segundo dados do IBGE, as pessoas estão cada vez mais se alimentando erroneamente, tendo em vista que o marketing de fast food e o hábito do homem do século XXI estão diretamente relacionados a essa má alimentação. As empresas de fast food estão a cada dia mais poderosas. Todos os dias há anúncios de seus alimentos em veículos de comunicação como, por exemplo, a televisão, com isso, elas estão investindo em um marketing direcionado, principalmente, às crianças e aos adolescentes. A Mc Donald's, por exemplo, possui anúncios muito tentadores com grandes e saborosos hambúrgueres, além de oferecer brinquedos de brinde na compra dos seus sanduíches, assim atraindo adolescentes, crianças e, consequentemente, seus pais. Além disso, o hábito é um grande problema relacionado à má alimentação. Desde a época da Revolução Industrial, o homem possui uma vasta carga horária de trabalho, diante disto, seu tempo é restrito para fazer sua refeição. Então, as pessoas se habituaram a preferir comidas mais rápidas para preparo, que na maioria das vezes não são saudáveis, assim otimizando o seu tempo. Portanto, para reduzir os dados obtidos pelo IBGE sobre a má alimentação, é necessário que o Ministério da Saúde atue com o Ministério das Comunicações em cima do marketing de alimentos não saudáveis, inserindo após a propaganda destes, informações sobre os possíveis problemas de saúde que esses alimentos poderão causar, igual como é feito com as propagandas do cigarro. Também é necessário que o Poder Legislativo crie leis que atribuam uma alta carga tributária sob essas empresas que comercializam alimentos que não são saudáveis, aumentando, consequentemente, o preço destes. Mediante dessas propostas, em médio prazo, as pessoas irão ser impulsionadas ao consumo de alimentos saudáveis.