As redes de Fast-food ganharam o mundo no fim dos anos 80, comercializando comidas industrializadas e não saudáveis, mas rápida e fácil de comer. Devido a todo um aspecto econômico, cultural e político foi possível manter e oferecer um espaço cada vez maior nas mesas dos consumidores até os dias atuais, o que vem provocando um quadro preocupante. Com a implantação do fast-food, a alimentação tem se tornado mais prática; os alimentos já congelado, enlatados, ensacados e prontos, necessitando apenas serem aquecidos ou nem isso, a praticidade que muitos sempre procuraram está cada vez mais presente. N o entanto, são alimentos sem nutrientes, com altos valores calóricos, cheios de açúcares, sódio e gordura. Além da praticidade, a parceria entre a publicidade e empresas alimentícias conseguem atingir uma maior parte da população, com propagandas bem feitas, brindes e acompanhada a um bom preço, atingem principalmente a população mais jovem que se sentem atraídos pelas marcas, aumentando o consumo de alimentos industrializados. Em consequência disso, pesquisas do IBGE e do governo apontam que cerca de 52% da população brasileira está acima do peso e que a taxa de sedentarismo chega a 45%. Isso faz com que o aparecimento de doenças crônicas como diabete, hipertensão, alto nível de LDL (colesterol ruim), infarto, torne-se cada vez mais comum. Contudo, o Governo Federal aliado aos municipais, possuem programas para tentar reverter esse quadro, como é o caso das Academias da Saúde, que contam como profissionais de Educação Física, nutricionistas e equipamentos de academia nas praças ou parques. Além desse, o Ministério da Saúde também oferece o guia alimentar da população brasileira, com dicas de alimentação. Levando-se em consideração esses aspectos, percebe-se que os desafios para atingir uma saúde melhor ainda são muitos, no entanto, a ideia de que a alimentação saudável é luxo deve ser mudada, pois não é luxo e sim necessidade. Para isso, tanto o governo , quanto a mídia devem apoiar empresas de alimentação saudáveis, principalmente as de pequeno porte, o governo por meio de apoio financeiro e através de cursos de especialização na área, e a mídia através da divulgação dessas empresas e na conscientização da importância da alimentação saudável.