Durante a Segunda Guerra Mundial, inúmeras formas de produzir alimentos foram desenvolvidas para facilitar os modos de preparo e armazenamento. A partir desse momento, diversas empresas começaram a investir em alimentos industrializados, tornando os produtos mais baratos. Dessa forma, grandes indústrias colocaram seus lucros em primeiro lugar e deixaram a preocupação com a saúde coletiva em segundo plano. Primeiramente, é necessário analisar o papel da mídia para o consumo de alimentos industrializados em larga escala. Isso ocorre porque as propagandas, sobretudo as televisivas, possuem grande apelo popular e as agências publicitárias atrelam tais produtos à satisfação pessoal do consumidor. Nesse sentido, a população associa os alimentos industrializados a refeições mais saborosas. Além disso, os preços mais elevados de produtos saudáveis como legumes e frutas impossibilitam o acesso da população de menor renda. Tal panorama se dá, uma vez que tais alimentos estragam em menos tempo o que leva os preços a aumentarem para compensar as perdas, sobretudo em países como o Brasil, onde a logística de transportes é precária, tornando as viagens mais demoradas. Assim, alimentos industrializados ganham espaço na mesa da população a qual é prejudicada nutricionalmente. Diante do que foi exposto é evidente a necessidade de medidas públicas a fim de tornar uma alimentação balanceada mais acessível à população. Para tanto, os canais de televisão devem colocar em sua programação receitas com alimentos saudáveis, mostrando que é possível aliar saúde e sabor. Concomitantemente a isso, as escolas precisam influenciar os alunos a comerem alimentos nutricionalmente balanceados, mostrando seus benefícios para que os cidadãos cresçam com essa noção. Ademais, estados e prefeituras necessitam investir em ferrovias para que os alimentos cheguem mais rápido aos supermercados e não estraguem, o que reduziria os preços para os consumidores. Afinal, a má alimentação é um problema de saúde pública.