O estilo de vida é tal qual os alimentos que ingerimos, que é responsável pela saúde física e mental do ser humano. Entretanto, não é somente o preço que importa na hora das compras, mas o valor nutricional contida nos alimentos para suprir as necessidades diárias do corpo. A dieta ideal é buscada pela maioria das pessoas. Desde o século XX com a Revolução Verde, o aumento na produção agrícola (baseada na modificação genética das sementes e adição de insumos industriais) se disseminou no prato da população. Frutas, verduras e grãos com fenótipo agradável aos olhos conquistaram a maioria dos países, transformando vastas terras em celeiros agrícolas. Contudo, o desconhecimento do que estas mudanças na estrutura genética das plantas podem gerar ao ser humano levou ao maior cuidado com a dieta alimentar: os produtos orgânicos (não modificados geneticamente e livre de agrotóxicos) têm cada vez mais consumidores. Mas, como sua produção não é feita em larga escala, há aumento no preço, fator que limita o acesso das classes sociais mais baixas. Apesar do alto preço dos produtos orgânicos e do cuidado com os alimentos transgênicos, é possível ter uma alimentação saudável. Sabe-se que reduzir o consumo de sal, açúcar e gordura, se hidratar, comer frutas e hortaliças é importante para um nível nutricional adequado. Por isso, é possível ter saúde com pouco dinheiro: nas feiras encontram-se produtos produzidos na região, assim como os de época de colheita que tem preço reduzido. Sem o custo de frete, impostos e a condição de não estarem na época natural de plantio/colheita, o produto é acessível financeiramente. Ainda, conhecendo o clima e o solo do local, pode-se fazer o próprio plantio de árvores frutíferas, por exemplo. Esse é o caso da cidade de Brasília que, nos parques, entrequadras e vias de eixo, possuem goiabas, manga, pequi, jaca, limão, amora e muitas outras espécies com fartura gratuitamente para todas as pessoas. Alem de hábitos alimentares adequados, os alimentos como frutas, verduras e grãos têm grande importância na saúde. Sendo assim, para minimizar os custos de compra desses produtos, é possível adquiri-los em centros de distribuição da cidade e feiras assim como na época de colheita, gerando custo beneficio aos habitantes e à economia regional. Também, como é o caso de Brasília, espalhar árvores frutíferas é uma boa iniciativa. Para que isso seja realizado, é preciso do apoio da comunidade em debate com o serviço público do município. A partir de mutirão solidário, haverá sucesso no plantio e no cuidado das espécies arbóreas ou, parafraseando Martin Luther King, toda hora é hora de fazer o que é certo.