Na atual conjuntura, não é difícil imaginar essa cena: uma pessoa com baixo poder aquisitivo preferir comprar alimentos básicos a legumes e frutas. Sem dúvidas, a alimentação saudável é um luxo para poucos em muitas regiões do Brasil. Nesse contexto, pode-se verificar que esse fato é estimulado pelo alto preço e pela rejeição popular a agrotóxicos. Isto exige a colaboração de todos os setores da sociedade a fim de resolver este problema. A priori, é valido salientar que o valor de frutas e legumes é um entrave em muitas famílias. No momento da colheita, vultosas toneladas de alimentos são desperdiçadas, pois o mercado consumidor só aceita produtos com bela estética. Isto torna o valor dos alimentos vendidos muito maior. Há como exemplo a produção de alface onde 30% são desperdiçadas. Ainda, convém lembrar que grande parte da população possui rejeição aos insumos contra pragas usados nas lavouras. Esses produtos são usados em diversas lavouras e seu uso pode causar grandes problemas de saúde ao consumidor desde a diarreia à morte por intoxicação. Diante desses problemas pessoas com o poder aquisitivo maior optam por comprar alimentos orgânicos os quais não são utilizados agrotóxicos, e com um valor acima da média. Torna-se evidente, portanto, que a alimentação saudável é um luxo em muitas regiões do Brasil e exige medidas concretas e não apenas um belo discurso. Para solucionar esse problema cabe ao governo proibir o uso de agrotóxicos nas plantações. Mas também, cabe as empresas diminuir o desperdício e o preço dos alimentos. Por fim, cabe à mídia conscientizar a população sobre os benefícios das frutas verduras e legumes, pois apenas deste modo todos terão uma alimentação saudável.