Os Estados Unidos da América possuem, atualmente, aproximadamente metade de sua população obesa. A principal causa de óbito no país é o Infarto Agudo do Miocárdio. No Brasil, a Organização Mundial da Saúde propõe marcadores similares, comparando-se, estatisticamente, apenas ao tabagismo e câncer. Nem todas essas pessoas enquadradas nesses números possuem, no entanto. baixa renda. Logo, a alimentação não saudável é uma construção cultural e não social. A sociedade moderna está sempre com pressa e, portanto, a dedicação à cozinha não é um a possibilidade para muitos. Além disto, a busca pela praticidade em vários campos do cotidiano leva, por diversas vezes, o cidadão a optar pela comida da rua, seja em restaurantes ou barraquinhas de sanduíches que, somados no final do mês, ficam mais caros do que as compras semanais na feira, por exemplo. Então, configura-se como uma questão opcional das famílias, mesmo que o custo não apresente vantagens, Por outro lado, a sociedade reconhece a necessidade da alimentação saudável, mas é condicionada, desde a infância, a optar por outras alternativas. Um exemplo claro são as cantinas de escolas repletas de achocolatados, balas, refrigerantes e biscoitos. Até mesmo nas festas infantis, onde a batata frita e os salgadinhos não podem faltar. O indivíduo condiciona mente e corpo, desde pequeno, a preferir uma alimentação prejudicial em detrimento da vida sadia. Assim sendo, a sociedade ainda precisa rever muito seus conceitos e escolhas. Uma cultura de alimentação saudável deve ser implementada pelas famílias em todas as fases de desenvolvimento do indivíduo, Além disso, as escolas (públicas e privadas) devem fornecer comida de qualidade e proibir e oferta de doces e afins, bem como as mídias devem diminuir a propagação em massa de consumos prejudiciais, acostumando estas crianças a alimentarem-se adequadamente, tornando-se, desta forma, adultos saudáveis.