Título da redação:

Cultura capitalista ou má alimentação?

Tema de redação: O desafio da alimentação saudável: luxo para poucos ou hábito acessível?

Redação enviada em 05/02/2017

A grande mudança dos hábitos alimentares se inicia quando a Revolução Industrial tem início no século XVIII. A Revolução se expandiu pelo mundo e, com o passar dos anos, conseguiu moldar junto ao sistema capitalista, uma nova alimentação para a humanidade, que passou a ser composta por alimentos com grandes índices de açúcares e gordura. O consumo desses alimentos começa quando o homem passa a trabalhar em indústrias, tendo menos tempo para produzir seu alimento. Portanto, a indústria começa a fabricar alimentos semiprontos, porém com um grande número de conservantes. A grande busca abaixa seu preço e, consequentemente, aumenta o de verduras, legumes e frutas. No ano de 2016, alimentos como batata-inglesa, tangerina e mandioca, tiveram aumento de mais de 300%. A economia na alimentação acaba pesando na saúde por desencadear doenças como diabetes, hipertensão e obesidade Contudo, esse problema está longe de ser solucionado. A busca por alimentos que empobrecem a alimentação está fortemente ligada à cultura capitalista. As indústrias, por meio das mídias sociais, criam a imagem de que o prazer está intimamente ligado ao consumo de alimentos gordurosos. Crianças, seres com senso crítico ainda em formação, estão expostas a anúncios onde recebem, em troca de um lanche nada saudável, um brinquedo. Além do acesso rápido e fácil a fast-foods em qualquer lugar. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Saúde deve instituir regras para o veículo de informação nas mídias sociais das indústrias que fabricam esses alimentos e, em parceria com o MEC, implantar nas escolas, bairros e grandes centros palestras ministradas por professores, nutricionistas e psicólogos que retratem o problema de má alimentação, além de a Receita Federal iniciar parcerias com agricultores para que o preço dos alimentos abaixe e a população possa aderi-los com mais facilidade. E, como o filósofo Jürgen Habermas diz, a sociedade é dependente da crítica às suas próprias tradições.