A Revolução Industrial, ocorrida no século XVIII, mudou drasticamente o modo de vida das cidades. A partir daquele momento perder tempo seria perder dinheiro, esta realidade apenas aumentou na era informacional. Sentar-se à mesa em família para uma alimentação saudável tornou-se um privilégio para poucos, pois além de demandar tempo, requer um alto custo financeiro. A mídia também tem um papel protagonista, quando influencia uma má alimentação ao investir pesado em marketing de comidas não saudáveis. Rotinas pesadas são a realidade da grande maioria dos brasileiros, neste cenário, a preocupação com alimentação é deixada de lado. Pais oferecem uma alimentação pobre de nutrientes aos filhos para agradar-lhes, falta incentivo a ingestão de frutas, hortaliças e cereais. A mídia apresenta uma infinidade de fast-foods, guloseimas, o que atrai crianças e até adultos pelo olhar, a preferência por alimentos industrializados é unânime pois são aparentemente melhores, mais saborosos e mais baratos. Esses alimentos não suprem as necessidades diárias em nutrientes e a população acaba desenvolvendo doenças como a anemia. Frutas, grãos e hortaliças são ótimas opções de cardápio, porém tem um elevado custo, principalmente quando orgânicos. O Brasil é um país agroexportador com abundância de gêneros alimentícios, no entanto, esses produtos ainda apresentam elevados custos e acabam ficando fora da mesa dos meros assalariados que compõem a grande maioria da população brasileira. Portanto, para haver um país onde a alimentação seja vista como algo que interfere nos vários âmbitos da vida dos indivíduos, família deve incentivar os filhos a ingerirem alimentos saudáveis, procurando novas formas diversificadas de inseri-los no cardápio, mostrando desde a infância os benefícios de uma boa nutrição. Os Estados em parceria com as instituições privadas deveriam buscar formas de diminuir o custo da produção de alimentos para torná-los mais acessíveis aos pobres. Não falta informação falta atitude.