Apesar de mais saudáveis os alimentos orgânico são menos consumidos, principalmente pelo preço que é acentuado pela enorme diferença entre o mercado e o produtor. Porém medidas como hortas comunitárias tentam mudar essa realidade. Numa rápida consulta a agricultores percebe-se que a mesma variedade de alimento tem quase o dobro de preço no caminho do campo a cidade. Em decorrência do transporte e também do próprio lucro dos empresários acabasse aumentando muito o preço final do produto, dificultando assim o acesso a famílias carentes. Com o intuito de resolver esse problema surgiu em 2004 na cidade de São Paulo o projeto “Cidade Sem Fome” que visa à criação de hortas comunitárias em espaços urbanos não usados, como terrenos baldios ou praças. Visando assim uma melhora da população carente dessas cidades, que com mais opção se alimentam melhor. Uma melhor alimentação reduz o risco de varias doenças entre elas: hipertensão e diabetes além da própria obesidade que aflige 48% da população, segundo o ministério da saúde, doenças que são grandes causadoras de mortes no país. A solução da má alimentação de pessoas carentes passa pelo estímulo a criação de hortas comunitárias públicas e privadas, em que se poderia cobrar uma mensalidade simbólica, apenas para manter o valor do terreno. Estas poderiam ser feitas em praças ou mesmo em terrenos não usados doados pelo Estado ou desapropriados da iniciativa privada em caso de dívidas e sonegação. Dando assim um uso sustentável e benéfico ao fruto de contravenções.