Com o avanço da tecnologia as crianças estão cada vez mais sedentárias e, consequentemente expostas à doenças relacionadas ao excesso de peso por passarem muito tempo assistindo a programas de televisão e jogando video games. Muitos pais atualmente preferem agradar os filhos com doces e não com frutas, outro fator relacionado à doenças é o marketing industrial que faz uma “lavagem cerebral” nas crianças mostrando o quanto o produto deve ser saboroso, sendo assim, as crianças não tem noção da quantidade de carboidratos o tal produto possuí. No Brasil, o Número de crianças de 0 a 5 anos consideradas obesas aumentou 79% entre 2008 e 2013, a comercialização de alimentos pouco saudáveis e bebidas não alcoólicas foi identificada como um fator importante para o aumento do número de crianças com sobrepeso e obesidade, particularmente no mundo em desenvolvimento. No final de janeiro de 2016 a Organização Mundial da Saúde (OMS), lançou um relatório da Comissão pelo Fim da Obesidade Infantil. Alguns pais de uma determinada cidade, relatam que as frutas e hortaliças são mais caras que os produtos industrializados mas, na maior rede de supermercados da cidade um pé de alface custa até 3 reais. De acordo com a citação da nutricionista Maria Caroline Moreira "Não é falta de conhecimento. Entre a informação e a ação existe um abismo". Os pais sabem que as verduras, legumes e frutas são saudáveis mas preferem optar pelo industrial por ser mais prático e mais fácil de preparar. Se a maioria das pessoas buscassem ajuda para reeducar sua alimentação os índices de obesidade seriam menores obviamente. A alimentação saudável fornece os nutrientes necessários para o organismo. Dietas por demais restritivas tendem a sobrecarregar órgãos como o fígado e os rins e também podem ocasionar carência nutricional - o que aumenta a predisposição à anemia, osteoporose ou outras doenças, sem contar com o lado emocional que também é bastante abalado com o corte ou redução de certos alimentos. A educação de uma alimentação saudável deve começar em casa e depois na escola, ensinando os pequenos o que faz bem para a saúde e o que não faz. Concluí-se que, para reduzir os índices de obesidade infantil no Brasil, os pais e educadores devem ensinar as crianças a se alimentar bem e incentivar a prática de exercícios físicos desde cedo. Um cardápio saudável é um cardápio variado, a pessoa não deve focar-se apenas em comprar alimentos que ela come no seu dia a dia, por exemplo, em vez de comprar apenas frango e carne vermelha deve-se optar por comprar um peixe, pois é uma ótima fonte de proteínas e rico em ômega 3 que é importante por sua ação anti-inflamatória, pois atua na produção dessas substâncias.