Título da redação:

Alimentação saudável: um direito de todos

Tema de redação: O desafio da alimentação saudável: luxo para poucos ou hábito acessível?

Redação enviada em 12/04/2017

Segundo pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os hábitos alimentares dos brasileiros não mudaram nos últimos 30 anos, permanecendo ruins. Isso se deve a vários fatores, como o preço inacessível dos alimentos saudáveis e, em contrapartida, o baixo custo dos não saudáveis. Uma alimentação saudável e seus benefícios são direito de todos, e medidas devem ser tomadas para que isso ocorra. A popularização dos “fast-foods” combinado com baixos preços e a correria do dia-a-dia são as maiores causas para péssimos hábitos alimentares, principalmente nos grandes centros. Alimentos com alto teor de sódio, acompanhados de bebidas com elevadas quantidades de açúcar, são exemplos de venenos para à saúde humana. Efeitos dessa rotina são as doenças crônicas, como a obesidade, que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mata 80 mil pessoas por ano no Brasil. Alimentos saudáveis, como frutas e hortaliças, possuem elevados valores, isso se deve a questões logísticas e tributárias, já que várias hortaliças e frutas são cultivadas em regiões específicas, gerando custos excessivos com transporte e impostos. Uma triste realidade, visto que, segundo a OMS, a ingestão diária de 400g de verduras e frutas pode evitar diversas doenças. Em vista dos argumentos apresentados, é notório que uma alimentação saudável e seus benefícios são direitos de todos, e medidas devem tomadas para que isso ocorra. É imprescindível que o estado diminua os impostos cobrados em cima de frutas e verduras, e como forma de repor o que foi tirado, aumente a taxação sobre os alimentos industrializados. O governo deve auxiliar financeiramente os mais pobres na compra de frutas e verduras, como feito no estado de Nova Iorque, nos EUA, onde mensalmente é distribuído um “vale alimentação saudável” para pessoas de baixa renda, que pode ser usado em feiras e mercados. É melhor investir em alimentação do que investir em remédios, afinal, “as pessoas são o que comem”.