O consumo equilibrado dos nutrientes necessários é de suma importância para formação dos seres. Entretanto, o custo, a alienação pelo marketing e a falta de tempo para o preparo de refeições nutricionalmente corretas são obstáculos que afastam a sociedade de uma alimentação próxima do ideal. Com a mecanização do campo, a produção de alimentos sofreu uma sucessão de mudanças que, ao final, acarretam na elevação do custo dos alimentos agrícolas. Ao compara o preço de legumes, frutas e verduras com o de alimentos industrializados, há uma diferença muito pequena entre os valores que, associada ao marketing carregado, influencia na optação da maioria pelos famosos "lanchinhos". Propagandas que associam o consumo de certos alimentos à felicidade, brinquedos que acompanham as refeições e embalagens atrativas são exemplos de estratégias da indústria nessa alienação. Além dos fatores custo e influência, a correria do dia-a-dia talvez seja o maior dos obstáculos para a alimentação saudável. Para uma população de carga horária de trabalho de mais de 8 horas por dia, que lida com diversas responsabilidades e concilia várias atividades em um período ínfimo de 24 horas, o deslocamento até o mercado, as compras e o tempo de preparo das refeições são desestimulantes. Estes optam pela praticidade de congeladas e pela rapidez dos fast-foods que, em geral, oferecem comida longe do saudável. Uma dieta equilibrada e rica em nutrientes é a base do bom funcionamento do organismo. Em reflexo às mudanças da sociedade, os corretos hábitos alimentares estão sob ameaça. De modo a se opor ao obstáculo escassez de tempo, algumas pessoas recorrem às "marmitas fit": refeições caseiras e nutritivas vendidas a preços acessíveis. Quanto ao custo e ao marketing, cabe ao governo buscar o reajuste dos valores, por exemplo, taxando os produtos industrializados, e regular as propagandas dos mesmos, de modo que não sejam tão incisivas nas escolhas dos alimentos.