Relativo à alimentação saudável, pode-se dizer que é a melhor escolha para a manutenção corporal, mas nem por isso é a principal escolha no cardápio da sociedade, visto que não só preferem apostar nos fast-foods para economizar tempo, mas também ignoram os benefícios que poderiam ter com uma boa alimentação. Com a globalização capitalista presente na contemporaneidade, todas as pessoas, independente do trabalho, trocam tempo por dinheiro, logo, qualquer tempo perdido é considerado desperdício de capital. Tendo em vista essa característica social, torna-se indiscutível que a população prefere se alimentar de lanches rápidos para não perder tempo, mas, por consequência, são debilitados com a falta de saúde. É impossível não ser esmagado pelas toneladas de marketing das empresas de fast-food, além disso, por comodidade, é raro quem ainda coloca a saúde acima do lucro. Convém lembrar ainda que, também manipulada pelo marketing capitalista, a sociedade ignora todos os benefícios de uma alimentação saudável. Mesmo sabendo o quão bem os nutrientes de um alimento natural fazem, a maior parte da população, em especial a economicamente ativa, prefere dar saúde ao dinheiro, já que a grande maioria desse contingente ainda não sofreu com a falta de tais nutrientes. A falta de informação não é o maior problema, muito menos o custo desses alimentos, mas sim a ignorância e o descaso com a própria saúde. A alimentação saudável é, portanto, uma escolha que apenas os que colocam a saúde acima do dinheiro fazem e, por consequência, têm benefícios para toda a vida. Uma boa forma de amenizar a frágil saúde da sociedade atual seria um investimento governamental em marketing nas mídias atuais para os alimentos saudáveis, bem como suas vendas. Somado a isso, a alerta dos riscos do contínuo consumo de fast-foods, deveria ser feito pelas próprias empresas fornecedoras, da mesma forma que acontece com o comércio do cigarro.