A alimentação mundial dos últimos anos vem se baseando no excesso de açúcares e gorduras, e uma das causas é a significativa diferença de preços entre hortifruti e industrializados. A missão de sair do mercado sem uma carteira vazia só é cumprida se frutas, verduras e legumes forem substituídos por alimentos industrializados com sabores artificiais e ricos em lipídios e sacaroses. Imediatamente, o aumento da obesidade, diabetes, colesterol, doenças cardiovasculares associadas a má alimentação vem crescendo assustadoramente, e está cada vez mais difícil se reverter este quadro. A alimentação do homem do campo é baseada no recomendado por médicos e nutricionistas, pois é uma consequência da agricultura de subsistência e possui um baixo ou até nulo valor agregado. Já o oposto ocorre com o homem urbano, que com a luta incansável pela economia , alimentos saudáveis raramente ganham vez em suas mesa, muito menos orgânicos, podendo custar até 168% a mais que os comuns. Um exemplo é o preço de macarrão instantâneo, rico em sódio e pobre em vitaminas , quando comparado com o preço de um pé de rúcula. Por conseguinte, têm-se como solução o investimento em frutas da época, pois além de fácil visibilidade, sua abundância favorece a queda de preços, e a pesquisa em mercados e feiras com ofertas devem ser realizadas. Verduras podem ser plantadas nos quintais das casas, gerando baixo gasto para serem mantidas. A lei da oferta e da procura pode ser vista adentrando a este meio, já que o preço dos alimentos é fixado levando em consideração a relação entre a procura do consumidor. O gasto com a busca de uma alimentação saudável pode ser definido como capital, visto que o investimento em saúde não deve ser poupado, e apenas gera lucros.