O consumo de drogas é associado à fuga dos problemas pessoais ou forma de alcançar a diversão. Este fato complica o reconhecimento próprio como dependente químico impossibilitando o tratamento. Ademais; a descriminalização, a legalização das drogas no comércio, para diminuir o tráfico desses entorpecentes confunde a população. Como também, aumentou os casos de overdose nos países em que ela foi adotada segundo dados da "European Monitoring Centre for Drugs and Drug Addiction. Em primeiro lugar, a falta de informação dificulta a realização dos cuidados necessários. O comportamento agressivo por parte do usuário é comum, entretanto a forma de contornar a situação é desconhecida e não tem uma preocupação governamental em torno disso porque é não entendido como uma questão social. Porém, dados da Universidade Federal de São Paulo afirmam que para cada usuário cerca de quatro pessoas são atingidas, principalmente dentro da família, resultando em quase 30 milhões de pessoas. O uso do tabaco e de bebidas alcoólicas, apesar de serem produtos legalizados, representam a maioria das causas de mortes superando até o número de mortes por overdoses por drogas ilícitas. Isso mostra que não existe nenhuma minimização dos riscos oferecidos como o senso comum acredita e que sua utilização ocasiona doenças como as cardiorrespiratórias, diabetes e hipertensão. Além do mais, encontrar clinicas de reabilitação de qualidade e de fácil acesso é uma realidade distante. Somado a isso, enfrenta-se um preconceito excessivo contra os usuários levando à recusa de auxílio pela maioria da sociedade. Uma vez que; não enxergam o uso de drogas uma doença que precisa de tratamento, mas sim como escolha inconsequente. Em suma, a acolhida desses indivíduos é extremamente importante para a solução do impasse. Um investimento governamental nos grupos de apoio às famílias e aos pacientes para que aumente o alcance desta forma de superar o controle alucinógeno e viciante das substâncias. Outrossim, constantes exposições nas novelas e nas escolas sobre as consequências sociais causadas visando a conscientização. E , por fim, o executivo deve fiscalizar o funcionamento de clinicas sociais e promover patrulhas de resgate nas ruas com pessoas especializadas afim de garantir um maior amparo na luta contra as drogas.