A busca pelo prazer ou a fuga da realidade motivam muitos jovens a entrar no mundo das drogas. Entretanto, a maior parte da população as utiliza, sejam lícitas ou ilícitas. No Brasil, se tornou uma problemática discutida nos âmbitos da saúde e segurança, tendo em vista as consequências negativas que acarretam na sociedade. Nesse viés, é preciso que sejam impostas medidas efetivas para minimizar os prejuízos do vício. Em primeiro lugar, o dilema do uso dos entorpecentes ilícitos é em relação a sua legalização, cuja eficácia é contestada. Além disso, segundo o jornal “El País”, após o uso ser legalizado em Portugal, o tráfico e as mortes por overdose aumentaram consideravelmente. Em contraste com essa medida, é perceptível que o Brasil ainda não possui controle quanto ao uso e, principalmente, ao tráfico, que aumenta ao longo dos anos e favorece crimes hediondos. Sendo assim, a legalização não traz garantia de melhora na segurança e não diminui os problemas de saúde causados pela dependência. Por outro lado, as drogas lícitas, como bebidas alcoólicas e cigarros, são vendidas sem fiscalização rígida. Ao passo que se popularizaram, trouxeram danos à sociedade. Dessa maneira, não há como medir o grau de malefícios, visto que as duas formas são nocivas e precisam ser gradativamente erradicadas. Assim como citou o poeta francês Jean Racine: “O vício, tal como a virtude, cresce em passos pequenos.” Por isso, o uso de entorpecentes deve ser combatido logo de início e nas novas gerações. Percebe-se, portanto, que é uma problemática de saúde pública e toda a população deve ser engajada no combate. Para isso, o Ministério da Saúde deve promover campanhas midiáticas na televisão e na internet com o intuito de apresentar o problema à sociedade. Ademais, o Governo Federal deve fiscalizar com eficácia os pontos de vendas das drogas lícitas e financiar palestras nas escolas, com educadores e psicólogos a fim de afastar os jovens do vício e favorecer a saúde e o bem-estar de todos.