Infelizmente a população mundial já vem sofrendo com o uso das drogas ilícitas muito antes dos séculos XIX e XX. Muitas substâncias ilegais já haviam sendo consumidas pelos militares e civis no período das guerras pela conquista de terras e expansão da religião. Como o período entre o início e o fim das guerras era extremamente longo e sem pausas para descanso, os soldados acabavam usando entorpecentes para resistir ao cansaço físico e mental. Porém, como o consumo era excessivo, muitos vinham a falecer por intoxicação medicamentosa. Em uma reportagem realizada pelo Fantástico em 2015, um em cada três caminhoneiros usam drogas ilícitas, esse ato está ligado à longas jornadas de trabalho por exploração da mão de obra. Esse é um problema gravíssimo, pois cerca de 30% dos acidentes em rodovias envolvendo caminhoneiros, principalmente os que transportam cargas vivas está ligado ao consumo excessivo de anfetamina, uma droga ilegal cuja objetivo é estimular o cérebro trabalhar mais, deixando os usuários acordados por mais tempo. Graças a obrigatoriedade do Exame Toxicológico para motoristas com CNH nas categorias C, D e E, a estimativa é que caia boa parte dessa porcentagem nos próximos anos. Com a evolução cientifica, muitos estudos foram e até hoje são realizados, onde o principal objetivo é encontrar um meio de usar essas substâncias para a cura de doenças como o câncer, a depressão, insônia, entre outros. Essas substâncias são as famosas drogas licitas (legais). Mas, muitos se questionam, pois, se esses medicamentos são tão bons assim, porque o consumo excessivo faz mal para a saúde? A questão é, até mesmo um medicamento licito que faz bem para a saúde, em uma dosagem errada poderá fazer mal, até porque, toda substância consumida excessivamente pode dar um resultado contrário, seja ela uma substância boa ou ruim. As drogas ilícitas não devem ser legalizadas. Já vimos a consequência da legalização do tabaco e do álcool, já não basta isso? Pessoas morrem todos os dias de doenças respiratórias, e também por ingerir uma certa quantidade abusiva de bebidas alcoólicas e o pior é que muitas vezes pessoas inocentes acabam morrendo, famílias sofrem todos os dias a perda de um ente querido seja ele o certo ou o errado. Com a liberação das drogas, mais pessoas irão sofrer, haverão mais transtornos, mais mortes. Chegará um tempo em que essas substâncias de hoje já não farão tanto efeito, assim aumentando a procura por novas substâncias mais fortes, fazendo com que gere novamente essa discussão. Então medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério Público em junção ao Ministério da Saúde, da Educação, Anvisa e Emissoras de Rádio e Televisão deveriam fazer mais campanhas através da mídia, publicidades e palestras conscientizando mais os brasileiros sobre o risco que essas substâncias trazem para a saúde, deveriam principalmente dar mais oportunidades para as crianças e adolescentes mais pobres, já que os mesmos são os mais propensos a se tornar usuário, deveriam construir mais casas de apoio aos que já estão vivendo no mundo das drogas dando mais incentivo à mudança. Se queremos mudança, não é legalizando as drogas ilícitas que conseguiremos.