Segundo o filosofo René Descartes, “não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis” essa frase remete a ideia de que, em pleno século XXI, o homem ainda não consegue resolver seus problemas, principalmente sobre o conflituoso consumo de drogas lícitas e ilícitas no Brasil. Nesse prisma, é importante analisar os aspectos políticos e sociais que envolvem essa questão no país. Primeiramente, as drogas licitas como o tabaco e o álcool consumidas em grande quantidade podem trazer transtornos físicos e dependência química além de prejudicar a saúde do indivíduo, e há mais homicídios relacionados ao consumo de álcool do que o de maconha que é uma droga ilícita. Diante disso, várias pessoas são a favor da legalização dos entorpecentes que é considerado a melhor resposta para esses conflitos, criando uma espécie de direito individual que não afeta o coletivo. Portanto, segundo a Universidade Federal de São Paulo a cada uma pessoa que usa algum tipo de droga quatro são afetadas, prejudicando a saúde pública de várias maneiras como acidentes de trânsitos, por alguém que está dirigindo bêbado. Em segunda analise, a maioria da sociedade brasileira possui uma espécie de preconceito com as drogas ilícitas, por apenas verem o lado negativo da legalização considerada uma coisa ruim, pelo contrário, segundo estudiosos ela pode ser usada para tratamento em dores crônicas e em quimioterapias evitando náuseas e vômitos entre outros, cerca de 70% da população tem uma visão negativa de que esses alucinogênicos deixam a pessoa “boba’’. É possível inferir, desse modo, que tais fatos fazem a imagem de drogas ilícitas ser algo desprezível e as pessoas que usam consideradas como criminosas e indolentes. Torna-se evidente, portanto, que o conflituoso consumo de drogas lícitas e ilícitas no Brasil exige medidas urgentes. Nesse contexto, o estado deve criar leis que ao legalizar as drogas ilícitas a pena de quem cometer crimes sobre uso delas será aumentado, a população também deve compreender sobre o assunto e não julgar antes e conhecer. A mídia, nesse sentido, deve mostrar os lados positivos e negativos desses entorpecentes afim de desvelar tudo o que os brasileiros precisam saber sobre o assunto. Assim o Brasil tornar-se-á mais justo e plural.