Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O conflituoso consumo de drogas lícitas e ilícitas no Brasil

Redação enviada em 26/07/2017

É indubitável inferir que as vendas das drogas lícitas e ilícitas podem resultar em um consumismo prejudicial à aqueles que as utilizam no Brasil Contemporâneo, uma vez que provocam alterações fisiólogicas, muitas da vezes, ruins ao indivíduo. Nesse sentido, convém analisar as causas que fazem esse consumo persistir. A priori, é importante salientar que, conforme demonstra o filme Moonlight, pessoas da baixa classe, ao serem presas e, posteriormente, liberadas da prissão, ficam suscetíveis à entrada no tráfico de drogas. Dentro dessa percepção, muitos voltam à vida do crime por meio dessa delinquência por não terem adquirido educação prisional adequada para exercerem uma profissão digna ao sairem da cadeia, buscando melhorias de vida devido ao lucro rápido que lhes é proporcionado por intermédio do tráfico. Com isso, gera-se um paradoxo, pois há retorno dessa criminalidade e, por conseguinte, possui-se aumento na quantidade de dependentes químicos, trazendo prejuízos físicos e psicológicos aos viciados nas drogas ilícitas. Ademais, é necessário ressaltar que, segundo a afirmação de Durkheim acerca do fato social, o meio no qual vive a população os influencia diretamente no que tange às suas racionalizações. Desse modo, há influência midiática sobre a sociedade quando têm-se informações no que diz respeito à medicamentos, visando o consumismo e a automedicação, as quais são passadas para o âmbito familiar. Tal raciocínio propaga-se por haver essa perpetuação de um senso comum , o qual possui como finalidade trazer os benefícios que os remédios podem causar mesmo sem o auxílio médico, no entanto, essa falsa visão sobre como ele pode auxiliar, sem pensar nos efeitos colaterais, traz consequências negativas para a saúde de muitos. Entende-se, portanto, que medidas são essenciais para solucionar o problema. Em primeiro plano, o Poder Executivo deve investir no combate ao tráfico de drogas, contratando mais policiais para trabalharem,sobretudo, nas áreas periféricas, onde essa criminalidade predomina, visando abrandá-la. Em segundo plano, o Ministério da Educação é necessário para revigorar o ensino prisional, aplicando aos apenados aulas obrigatórias ao currículo mínimo estudantil a fim de proporcionar-lhes o discernimento crítico adequado e a ressocialização para que não voltem a cometer crimes. Outrossim, a Anvisa deve viabilizar, aliada a mídia, programas com profissionais da saúde que abordem as consequências negativas que a automedicação pode trazer, mitigando-a e fortalecendo a racionalização da sociedade.