O documentário "Quebrando o tabu" aborda o tema das drogas maneira ampla, exacerbando que o elevado consumo de entorpecentes é fruto da ineficácia da criminalização e uma questão de saúde pública, sendo fundamental a descriminalização. Contudo, essa deve concatenar-se com medidas que desestimulem o uso de alucinógenos , além de disponibilizar tratamento aos usuários. Em primeiro plano, é imprescindível notar que a criminalização falhou, a medida que milhões de brasileiros consomem ou já consumiram alguma droga ilícita. Nessa perspectiva, é nítido que proibir o uso de substâncias por meio da punição não é um caminho efetivo e só corrobora para aumento da população carcerária, já que segundado dados do Infopen, cerca de um quarto dos encarcerados provém do tráficos de drogas. Quanto a descriminalização, essa possibilita que o dependente deixe de ser tratado como um bandido, passando a ser visto como um doente que carece de assistência médica. Nesse contexto, é necessário que essa ação de-se de modo avesso a legalização do álcool e tabaco, marcada por propagandas abusivas, que utilizavam figuras famosas para estimular o consumo dessas substâncias. Logo, é importante barrar qualquer incentivo a aquisição de entorpecentes , caso contrário, ao descriminalizar poder-se-á desencadear o aumento de dependentes químicos. Subentende-se, portanto, que a criminalização é ineficaz no combate as drogas, sendo relevante a descriminação e, sucessivamente, a legalização. Nesse viés, é preciso que o Ministério da Saúde dissemine as consequências da ingestão de drogas, por meio de propagandas televisivas, com intuito de desestimular a busca de entorpecentes. Ademais, o governo federal deve proibir qualquer estímulo a compra, impedindo a ampliação da população de usuários.