As definições da palavra droga são antagônicas, pois, à medida que tal palavra é considerada como qualquer composto químico de uso médico, sendo esse terapêutico ou preventivo, no entanto, a mesma pode ser uma substância maléfica, viciante e ilegal. Se a definição de droga já é conflituosa, o consumo da mesma e as suas classificações, como lícita e ilícita, gera uma embate ainda maior na sociedade brasileira. Álcool, tabaco, remédios são algumas de várias drogas classificadas como lícitas no Brasil, entretanto, as mesmas causam dependência e malefícios para as pessoas ao redor do usuário. Devido a isso, medidas foram tomadas para que tais consequências reduzissem, como a Lei Seca, a proibição do uso de cigarros em determinados locais, entre outros. Sendo assim, se as drogas lícitas produz uma resultante tão maléfica, logo as ilícitas são piores. Pelo contrário, nem todas as drogas ilícitas causam malefícios aos usuários, como por exemplo, a maconha que pode consumida para fins medicinais. Entretanto, drogas como cocaína, crack, heroína, ecstasy, além de causar danos aos usuários, os efeitos também perpetuam-se na sociedade brasileira. Para ilustrar, têm-se o aumento do índice de violência urbana, além da alta demanda de profissionais da saúde e da segurança pública no país. Dessa forma, o conceito da palavra droga, a sua classificação e os efeitos que causa, é contraditório entre si. É necessário que haja uma reformulação de tal conceituação proveniente dos Ministérios da Saúde, Educação e Justiça e Segurança Pública, além disso, definir se a droga é lícita ou ilícita pela forma de utilização e quantidade. A mídia, escolas e as famílias devem aliar-se abordando a conscientização do uso de drogas com publicidades, projetos extracurriculares e na própria educação familiar.