Sabe-se que ao longo dos anos o consumo de álcool e tabaco – que hoje são legalizados no Brasil - foi recorrente na sociedade brasileira, no período colonial, por exemplo, a produção de tabaco representou um importante pilar econômico. Entretanto, com o passar do tempo e surgimento de outras substâncias, como a maconha – que são proibidas no país -, torna-se necessário discutir-se sobre o consumo de drogas lícitas e ilícitas. Dessa forma, é necessário analisar o cenário conflituoso entre a legalização e a proibição e os seus efeitos no corpo humano Em 1965, circulava uma edição da revista O cruzeiro que alertava, em uma reportagem, sobre os efeitos do alcoolismo, considerado, na época, “o mais corrosivo veneno ‘atual’ do corpo e da alma”. Embora a notícia seja de meio século atrás, nada se mudou em relação as sequelas do álcool. Diferente do passado, segundo a OMS, atualmente o Brasil passou a consumir mais álcool que a média mundial, revelando, assim, um cenário alarmante de saúde pública provocado pela sua legalização – assim como o tabaco -, pois pode gerar transtornos físicos, psicológicos e de dependência nos seus consumidores. Drogas como o cigarro e bebidas alcoólicas são regularizadas no Brasil, entretanto, segundo a OMS, todos os anos morrem mais de 80 mil pessoas devido aos efeitos de drogas lícitas, como as citadas, e ilícitas, como o crack. Esses dados revelam o conflito existente entre a legalização e a proibição, de forma que substâncias proibidas impactos equivalentes as permitidas, sendo que essas são tratadas como normais na sociedade, sendo até divulgadas por meio de propagandas publicitárias com a presença de pessoas aparentemente felizes com o consumo. Embora episódio seja comum, prejudica tanto a saúde dos indivíduo como o próprio sistema de saúde pública. Entende-se, portanto, que o conflito entre drogas ilícitas e lícitas no Brasil é fruto da diferença de tratamento a qual ambas são destinadas. A fim de atenuar o problema, o Governo Federal deve elaborar um plano de combate as drogas, efetuando medidas de fiscalização e apreensão, além de aplicar campanhas de abrangência nacional, junto às mídias sociais e às ONGs, como forma de divulgar os prós e contras de seu consumo e, assim, prevenir possíveis consequências. Por conseguinte, com base na constância proposta por Aristóteles, esse fato social será gradativamente minimizado no país