A colonização brasileira no século XVI garantiu grandes conquistas aos portugueses, dentre elas a grande variedade medicinal presente na cultura dos índios aqui pré-fixados. Desse modo, hoje, devido à união dos conhecimentos por intermédio da globalização, a indústria farmacêutica avançou gradativamente. No entanto, apesar de tais avanços, a dependência causada por drogas lícitas e ilícitas indagam sobre a descriminalização do uso de entorpecentes. Em primeiro lugar, nota-se que o uso de remédios é presente em grande parte da sociedade. Assim, segundo Durkheim, o fato social dotado de coletividade, exterioridade e coercitividade agem na maneira de um indivíduo agir e pensar. Seguindo essa linha de pensamento, nota-se que, no Brasil, a autorremediação é o exemplo mais comum de dependência de drogas lícitas, visto que a prática pode ser passada de geração para geração, ou agir conforme a moral do meio em que um grupo de pessoas vive. Destarte, é visível a dependência da população por entorpecentes, além de ser hipocrisia criminalizar ou marginalizar quem é dependente químico. Outrossim, o narcotráfico se destaca como um ‘’problema’’ na sociedade. O filme ‘’ Cidade de Deus’’ expressa como é estar dentro de um sistema em que as normas não são estabelecidas pelo Estado, depreciando o sistema judiciário. Dessa forma, o modo individual de vida dos traficantes e usuários os obriga a viver de forma rústica e hostil. Ademais, a incerteza de quem vende e quem consome drogas faz com que o encarceramento fique à subjetividade do agente repreendedor, aumentando o número de presos e superlotando as celas, o que evidencia a necessidade por mudanças. Fica claro, portanto, que a descriminalização quanto ao uso de drogas precisa ser adotada. Logo, o PROERD poderia promover palestras em escolas públicas e privadas bimestralmente, para que haja o incentivo de jovens e adultos que não frequentem o sistema de educação à dizerem não as drogas. Quanto ao narcotráfico, o Supremo Tribunal Federal (STF) poderia criar leis que descriminalizem o comércio de entorpecentes, estimulando para que hajam conforme as leis estatais, como o EUA fez em alguns estados, cobrando impostos para que, além de legal, a justiça possa interferir construindo uma sociedade mais equilibrada e harmônica.