O conflito sobre o consumo de drogas lícitas e ilícitas no Brasil abriu uma discursão sobre a descriminação ou não de algumas drogas ilícitas. Já que, o álcool é legalizado, apesar de causar problemas mentais, físicos e dependência química, é comprovado pelos registros policiais que há mais homicídios relacionados ao excesso de álcool do que óbitos relacionados ao uso de drogas ilícitas. Em 2001, Portugal descriminou o uso de drogas, no entanto, pela análise do European Monitoring Centre for Drugs and Drug Addiction (EMCDDA), o tráfico aumentou, dessa forma, mostrando que a descriminação não é o suficiente para eliminar o tráfico de droga. Mas cabe ressaltar que a maconha, provada cientificamente, que pode ser usada para tratamentos de determinadas doenças, sendo assim, é importante analisar a possibilidade de descriminar a maconha para fins medicinais, embora, no estado de Paraíba a Justiça Federal autorizou a Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (ABRACE) o cultivo e a manipulação da maconha para fins medicinais. Enquanto a maconha, droga ilícita, pode ajudar no tratamento medicinal, o álcool é causador de vários problemas de saúde e também de acidentes e homicídios. Na pesquisa do Comitê de análise dos acidentes de trânsito em Curitiba, 2011, apresenta que em 183 acidentes fatais, 31% são causados por dirigir embriagado. Em Belo Horizonte foi registrado mais de 60 casos de brigas, agressões ou até morte nas “baladas” ocasionadas ao consumo de álcool. Essa droga lícita é encontrada facilmente em mercado e qualquer pessoa, até mesmo menor, tem um livre acesso. A família e a escola, dessa forma, devem ensinar desde cedo as consequências que as drogas ilícitas e, principalmente, as drogas lícitas ocasionam no nosso corpo e na nossa vida. Nas escolas é importante realizarem palestras com pessoas que já tiveram o vício para conscientizar melhor as crianças e adolescentes. O governo federal por sua vez, proibir a mídia, a propaganda de bebidas alcoólicas que motivam o consumo, que foi caso do tabaco que teve a propaganda proibida pelo governo.