Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O conflituoso consumo de drogas lícitas e ilícitas no Brasil

Redação enviada em 20/07/2017

Ao analisar a história da humanidade, verifica-se que o homem possui uma relação de longa data com psicotrópicos, mas apenas no século passado teve seu uso proibido por leis. Essas substâncias afetam diretamente o sistema nervoso, e seu uso abusivo pode levar a morte precoce. Entretanto, apenas um grupo de drogas é discriminado no país, enquanto o outro é aclamado pelo comércio abundantemente, gerando ideologias conflituosas no país. Nos últimos anos, o governo brasileiro vem discutindo acerca da implantação de leis mais rigorosas sobre o tráfico de drogas, alegando ser um mal na sociedade e sempre relacionado às classes socialmente mais baixas. Dados constatam que o tráfico é culpado por quase um terço das prisões efetivas, e sua ocorrência está subindo cada vez mais. Apesar disso, muitos dos envolvidos se comprometem nesse meio criminoso para ganhar dinheiro de uma forma mais rápida, podendo sustentar sua família e sobreviver, ainda que seja uma forma ilegal de trabalho. Embora haja a discriminação das drogas ilícitas, há uma grande comercialização das drogas lícitas, como o álcool e o tabaco. Com o olhar capitalista, as empresas fazem um grande merchan sobre o produto, induzindo o seu consumo. Resultado disso é a grande dependência dessas substâncias com seu uso prolongado, e, infelizmente, sendo as maiores culpadas pelos casos de homicídio no Brasil: segundo a OMS, o cigarro é responsável por 70% das mortes por uso de drogas, e o álcool, 26%. Não há dúvidas que a sociedade mistifica as drogas ilícitas, as apontando como o mal que a assombra. Entretanto, há a urgente necessidade de encarar esse conflito como uma questão de saúde, e não apenas criminal. O Ministério da Saúde deve rever o uso permitido do álcool e do cigarro, alterando a quantidade e a idade legal. Além disso, ela deve proporcionar campanhas midiáticas de conscientização desses produtos, mostrando as consequências do seu uso excessivo, como doenças, dependência psicológica e a morte precoce. Ademais, o governo deve estabelecer regras as empresas desse ramo, censurando sua propaganda aberta ao público.