As drogas ilícitas são responsáveis por 0,8% dos problemas de saúde no mundo enquanto somente o cigarro e o álcool são responsáveis por 8,1%, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), podemos afirmar então que a legalidade de uma droga não está ligada com ela ser prejudicial à saúde, mas sim a fatores muito mais complexos, como interesses políticos e econômicos, o que gera um conflito e uma enorme discussão sobre o consumo de tais drogas. A legalização de uma droga quase sempre está ligada a interesses econômicos, como a maconha, que no primeiro final de semana após sua legalização em Nevada vendeu cerca de 3 milhões de dólares e fez o estado estudar a declaração de “estado de emergência” por estar ficando sem estoque e ter uma imensa procura. Mesmo em vista do lucro e do seu uso medicinal, há países que à mantém como droga ilícita, como o Brasil, por uma imensa parte de sua população eleitora ser “conservadora”, o que faz com que muitos políticos não apoiem sua legalização pois senão perderia uma grande parte de seus eleitores. Porém, uma droga ser ilícita não impede seu consumo, o que faz com que o tráfico de drogas no país aumente ainda mais, ocupando cerca de 24% das causas de prisão no Brasil, fora a guerra entre traficantes e mortes dos usuários e pessoas envolvidas. Para acabar com esse conflito é necessário que se estude as drogas mais consumidas e seus malefícios à saúde e legalizar certas “porções individuais” dessas drogas, cuja as quais não serão nocivas à saúde do indivíduo, e é claro um maior combate ao tráfico.