Os primeiros resíduos do consumo de substâncias que alteram os níveis de dopamina no cérebro e levam à dependência, nos remetem aos índios, em que se utilizavam a cannabis em determinados rituais. Todavia, a proliferação desse entorpecente, vem se expandindo a cada ano, alcançando cada vez mais indivíduos, o que por conseguinte aumenta os casos de crimes pertinentes ao tráfico de drogas. Além disso, é válido salientar que não apenas a maconha, mas várias substâncias psicoativas existem no mercado negro, movimentando milhões de reais todos os anos, como o álcool e o cigarro, que em determinados casos, é vendido para menores de idade, eventualmente, prejudicando à saúde desses indivíduos. Fazer com que a venda de drogas sejam legalizadas, não é o caminho mais brando para resolver esse impasse, pois de acordo com pesquisas da European Monitoring Centre for Drugs and Drug Addiction (EMCDDA), não houve nenhum resultado animador com a liberação das substâncias químicas. Ademais, embora o álcool tenha os mesmos efeitos no cérebro que o crack e a cocaína, esse é devidamente legalizado, bem como as empresas usufruem de propagandas a fim de disseminar o produto sem que aja nenhuma restrição por parte do Estado. Em síntese, é válido ressaltar que o álcool também serve de alicerce para mortes no trânsito, que é uma das principais causas de óbito no Brasil. Outrossim, a disputa por pontos estratégicos que norteiam o submundo do tráfico, geram um um prejuízo em detrimento de outrem, uma vez que a população ficam refém do tráfico e à mercê da violência. Um dos retratos que ilustram essa problemática, são os constantes conflitos noticiados pela mídia nas comunidades em São Paulo e Rio de Janeiro. Recentemente, um caso chamou a atenção - uma menina foi baleada e morta dentro da escola no momento em que policiais estavam em confronto com traficantes. Para uma análise final, é imprescindível que o panorama atual seja amenizado. Para tanto, se faz necessário o incremento de políticas públicas no combate ao tráfico de drogas por parte do Estado em apoio com a polícia federal e o exército militar - no montante de esquemas para quebrar a grade energética que sustenta o tráfico, colocando os responsáveis à juri e impedindo que a droga chegue até os meliantes. Válido também, o governo federal criar meios que dificultem a propaganda das bebidas alcoólicas, bem como a venda de substâncias psicoativas. Dessa forma, será possível amenizar o impasse.