O seriado “Breaking Bad” ficou muito famoso ao mostrar um professor de química que se envolveu com o tráfico de drogas. Logo, fora das telas, o manuseio de entorpecentes é uma realidade constante no cenário brasileiro. Uma vez que milhares de pessoas morrem todos os anos ao importar para fazer o uso desses componentes químicos, tendo a cirrose hepática e principalmente a overdose como um dos fortalecedores dessa temática. Primeiramente, é crucial saber que o mercado responsável pela comercialização dos compostos utilizados pelos usuários de drogas tem aumentado em proporções alarmantes, o que deixa toda a população em alerta. Com isso, o acesso ficou mais fácil e o consumo se tornou mais frequente. Em decorrência disso, muitos dependentes químicos têm se tornado ou vítimas fatais de overdose ou desenvolvido doenças crônicas como a cirrose hepática, que agride o fígado - um dos órgãos vitais para a perfeita funcionalidade do corpo humano. Além disso, o assunto sobre a legalização das drogas é polêmico e levanta conflituosos posicionamentos dentro da sociedade brasileira. Visando um mercado capitalista, as importações ilegais de substâncias ilícitas como a maconha, fazem com que o Brasil deixe de arrecadar aproximadamente cinco bilhões de reais em tributos, segundo estudo elaborado por profissionais da Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados, o que poderia ser investido em áreas carentes como a da educação e a da saúde. Ademais, no entanto, há dissabores em ter uma livre circulação de narcóticos no meio social. Tem-se como exemplo, a cantora Amy Winehouse, que teve sua vida interrompida aos 27 anos após fazer uso exagerado de entorpecentes e bebidas alcoólicas. Assim, o número de mortes causadas pelo consumo abusivo de narcóticos e álcool é assustador, já que causam impactos psicológicos para a família desses usuários com a perda deles, e, sociais, de maneira indireta, porém amedronta a população, visto que a quantidade de óbitos mostra-se elevado. Medidas são necessárias, portanto, para resolver o impasse. Conforme cita Kant, “o ser humano é aquilo que a educação faz dele”, o Ministério da Educação deve promover nas escolas, palestras ministradas por profissionais da saúde para conscientizar os alunos a respeito do uso de drogas em geral e bebidas alcoólicas, mostrando quais malefícios esses conteúdos trazem, para que futuramente, os estudantes não tenham interesse em ingressar nesse contexto. Por fim, o Poder Executivo junto do Congresso Nacional deve analisar e propor um plebiscito à sociedade brasileira para que as pessoas se posicionem sobre essa temática com o intuito de amenizar os conflituosos posicionamentos à cerca das importações ilícitas de entorpecentes e suas consequências.