Título da redação:

Proibido por lei e presente pelo tráfico

Tema de redação: O conflituoso consumo de drogas lícitas e ilícitas no Brasil

Redação enviada em 11/10/2017

Lícitas são as drogas permitidas por lei, ou seja, o seu consumo e venda não é característico de crime, definição contrária às ilícitas em que a lei atua diretamente contra. Logo, quem decide sua categoria é o Estado de cada nação. No entanto, valores capitalistas são determinantes para essa decisão. Em primeiro plano, o bolso é o órgão mais sensível do homem, segundo Luiz Felipe Pondé, filósofo brasileiro. Nesse sentido, o sistema monetário vigente na maioria dos países e também no Brasil, o capitalismo, instiga os empresários a buscarem o lucro cada vez maior em detrimento dos empregados. De maneira análoga a venda dos psicofármacos ilícitos, no qual o fornecedor mantém a saúde de seu "órgão" e os vendedores são pagos com valores irrisórios e sem garantias por esses terem a possibilidade de irem para a prisão por vender essa "mercadoria" Assim, fornecendo motivos suficientes para o ingresso de mais "empresários" nesse comércio proibido por lei e presente pelo tráfico. Ademais, a proibição favorece a lei da oferta e procura do economista Adam Smith. Em suma, o caso da proibição das bebidas alcoólicas nos Estados Unidos da América elevou seu valor e criou a máfia que rapidamente conseguiu grande poder aquisitivo e até político. Contudo, de acordo com o jornal "El pais", não há fatos e pesquisas concretas que mostram os efeitos benéficos da liberação, mas há exemplos como os do maior país capitalista sobre o que a proibição causa. Consequentemente, a proibição fomenta o sistema das mafias presentes no território nacional. Ficam claros, portanto, os empecilhos a respeito das drogas ilícitas no Brasil. Dessarte, medidas que deram certo em outros países devem ser analisadas e adaptadas. Nesse contexto, o Uruguai é pioneiro nos países latinos sem conter resultados negativos. Dessa maneira, o Ministério da Saúde junto com psicólogos devem caracterizar a liberação gradual, sendo primeiro para fins medicinais e depois recreativo, com um consumo semanal previamente estabelecido pelos profissionais da saúde e fornecida pelo Estado a fim de retirar poder da máfia psicofármaca e controlar as doses dos usuários viciados.