Cerca de 80% dos jovens entre 13 e 15 anos, já consumiram algum tipo de droga, seja lícita ou ilícita, de acordo com dados do IBGE. Em busca de ascensão social, o jovem se vê pressionado pela sociedade a entrar/participar de um grupo, acreditando na ideia de que isto lhe trará prestígio. O vício nas drogas pode acarretar o abandono das salas de aula, aumentando assim, os índices de violência e marginalização. O consumo de drogas também pode ser caracterizado como fato social. De acordo com o sociólogo Emile Durkheim, o indivíduo procura seguir o comportamento estabelecido por um grupo, para que assim, possa ser aceito no mesmo. O consumo das drogas lícitas de acordo com registros policiais, já fez mais óbitos do que as drogas ilícitas. Porém, o tráfico e o comércio que se organiza em cima das drogas, é o que mais traz homicídios no Brasil. Perdidos em um caminho, que acreditam ser sem volta, os jovens veem o tráfico como um trabalho de ganho fácil, porém ilegal. Veem nele uma maneira de ajudar a família, mudar de vida e ganhar respeito de um grupo, presos em um sistema de matar e morrer. Com base em gráficos do Infopen de 2011, o tráfico corresponde a 24% das prisões, não havendo direito a liberdade provisória. Para modificar tal realidade, o Estado deve além de apenas fazer leis e divulgar propagandas, passar a aplica-las e coloca-las em prática de forma honesta e eficiente. E fazer melhores investimentos em educação e lazer, de forma que atraia o jovem e o distancie das drogas. Pois “a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo” – Nelson Mandela.